quarta-feira, 20 de maio de 2009

Dos Mistérios Com Que Não Tenho Ocasião Para Rivalizar

Não suporto rivalizar com esse mundo teu cego,isolado e vago
Não suporto rivalizar com o escudo que te cobre os lindos lunáticos olhos
Não suportas por mim velar
Não suportas o toque meu sequer
Não suportas e não alcanças ver o que unicamente peço.
Não possuo ocasião ao fixar os lunáticos olhos em mim por um minuto.
Não possuo ocasião de trocar palavras que te atem,
Nao possuo ocasião ao petrificar os teus pés no meu solo de vendavais
Não possuo ocasião ao fazer-te dizer precisas eternas palavras.
Não consigo,e exalta-se a fúria
Porque não me destruíste no teu fogo o que basta a fim de saboreares a minha por ti fértil loucura.

Tânia Passinhas

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Primeiro Texto de Intervenção

Biscoitos Moles
Quem não se dá ao trabalho de ler um bonito poema, pensar numa teoria, apreciar um quadro, perguntar quem é, é um biscoito mole e podre feito no forno da Maria de Lurdes, nossa Ministra da Educação. É um farrapo humano, um inútil, um incompetente, um insolente e um ignorante! É um parvo, caboco e um cuecas-do-avesso! É um nazi, é o ranho dos caracóis! Não há pessoa alguma que ponha no altar de casa uma estátua de uma menina fácil e burra, e ainda não há, nem nunca houve quem queira, num quarto de motel, um homem a feder a burrice.
Quem não der razão às palavras acima é fã nº 1 de José Sócrates e é um mal-vestido! Quem não ligar às palavras acima pode deixar o cérebro e o corpo às moscas, como as fezes. E ainda hão-de ver os reitores das universidades com um tridente atrás a massacrar-vos o rabo de tanta garfada, bem como os directores de turma vos envergonham diante de toda a turma!
Quem quiser ser como a Milu e o Sócrates que seja, mas os abutres vão vos arrancar a carne!


Biscoitos Moles por Castro Peres & Marcela Afonso, representantes, poetas e presença dos abutres