A chuva aterrava-o na sua solidão
Em frente à casa das janelas verdes,o Ramalhete;
A tirania de Maria Monforte confirmara
Os pressentimentos de Afonso com sua sombrinha
Escarlate...
Cristóvão Voyeur
Só isto era o início do fim...
Afonso acolhera o filho varão como uma águia
Que protege sua cria
E entre lágrimas e palavras
O nome Maia fora derrubado pelos ventos de Monforte.
E com esta toda desgraça
Pedro ficara apenas com um dos rebentos da cópula condenada.
Jussara Corrupto Do Karmo
Naquela noite,noite macabra
Suas almas separaram-se pelo Cristo.
A chama das velas adivinhava o que se avizinhava...
Pedro,disfarçava seu estado temperamental
Pedindo apenas papel,pena e tinta...
Quando a noite por sua vez caíu
Um ruído de pistola o Ramalhete acordara;
Afonso,encontra Pedro que este mundo deixara.
Tânia Passinhas
Numa poça de sangue banhado,com os braços arqueados
Como um aflito a pedir paz
E desgastado,agora,...Afonso
Tirar a vida inoportuna a Monforte era capaz.
Cristóvão Voyeur
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
§Na Majestosa Sintra§
O Sol desaparecera numa mancha rosa-pálido
Carlos, ansiava,por seu fôlego e pelo seu rastejar de saias
Pelas ruas imundas da meretriz boémia.
Espesso era o cair da noite,
Carlos,com e sem esperança de ver a deusa a caminhar
Sobre a Terra.
Maria Eduarda deixara o seu rasto,o seu perfume
Nos lençóis,agora abandonados.
Maria Eduarda,nunca provara os prazeres da carne;
Contracenava com o seu escravo,negro e esfarrapado.
O disfarce e a máscara perfeita
Para o Outono daquele ano de encontros de desencontros.
E mesmo quando outrora,ela reclamara por seu pudor
Deus odiáva-la, a ela e a sua mãe.
Carlos,só com força passional
A poderia libertar...
"Onde estarás tu minha querida?
Onde estarás tu quando o pano descer?"
Monforte,o sangue da malícia
Corria dentro das boas veias deste louco apaixonado...
"Onde estarão meus desgraçados?
Onde estarão quando a má nova se descobrir do pano vermelho?"
Carlos, ansiava,por seu fôlego e pelo seu rastejar de saias
Pelas ruas imundas da meretriz boémia.
Espesso era o cair da noite,
Carlos,com e sem esperança de ver a deusa a caminhar
Sobre a Terra.
Maria Eduarda deixara o seu rasto,o seu perfume
Nos lençóis,agora abandonados.
Maria Eduarda,nunca provara os prazeres da carne;
Contracenava com o seu escravo,negro e esfarrapado.
O disfarce e a máscara perfeita
Para o Outono daquele ano de encontros de desencontros.
E mesmo quando outrora,ela reclamara por seu pudor
Deus odiáva-la, a ela e a sua mãe.
Carlos,só com força passional
A poderia libertar...
"Onde estarás tu minha querida?
Onde estarás tu quando o pano descer?"
Monforte,o sangue da malícia
Corria dentro das boas veias deste louco apaixonado...
"Onde estarão meus desgraçados?
Onde estarão quando a má nova se descobrir do pano vermelho?"
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