O querer não volvido ou perdido
É a euforia chorosa do gozo,
Que inunda a alma de misantropia.
Querer é pior que conceder perdão,
Pois do réu tudo fazer poderemos,
E no desejado poderá ele fazer-me réu.
Não te quero querer
Porque ao querer-te de mim estou a fazer réu.
Ao ser tua réu,
Não aparecerá harmonia nos céus.
Esta euforia,que passará,
Pelo ardor que evade o meu desejar.
Quando nossos olhares se fixam,
O querer cai no Letes
E só existe o lânguido furor de te ter,breve.
Mas este querer perdido ou não volvido
Sem fumo de fogo,cai,
Para o castigo da euforia.
Só no leito,pelo cair da noite,
Contemplo no meu pensamento
Os teus cabelos loiros,os teus lindos e vivos olhos castanhos,
A tua láctea pele,o teu porte calmo viril,
A tua arte,e desfaço-me em calma.
Não te quero tocar,não te quero desejar,
Embora o bastante seja mulher para ti.
Mas se te desejar mais,estarei a fazer de mim,tua réu.
O querer não volvido ou perdido
É a euforia chorosa do gozo,
Que inunda a alma de misantropia.
Tânia Passinhas
segunda-feira, 30 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
Ergue-se Então Numa Pluma De Pavão O Diplomata
Ergue-se então numa pluma de pavão o diplomata
Fastigado da pressão tanta sobre sua pena.
Honrar seus antepassados,a sua cobardia no pelourinho
Não chegaria a tocar num fio de barba viril.
No seu lar o odor era de monotonia patriótica,
África limiar então...
Retaliação,virilidade,paixão ardente consumada não contara,
Porém,chegava ao fim,o desdém
Deste trovão mal cincebido de Deus.
Toda a sua lunática fraqueza suprira
Pactuando horrores do Sul.
Contei-vos então como se desmoronou,então
"Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias
A sorte sua nas pedras lusitanas..."
Tânia Passinhas
Fastigado da pressão tanta sobre sua pena.
Honrar seus antepassados,a sua cobardia no pelourinho
Não chegaria a tocar num fio de barba viril.
No seu lar o odor era de monotonia patriótica,
África limiar então...
Retaliação,virilidade,paixão ardente consumada não contara,
Porém,chegava ao fim,o desdém
Deste trovão mal cincebido de Deus.
Toda a sua lunática fraqueza suprira
Pactuando horrores do Sul.
Contei-vos então como se desmoronou,então
"Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias
A sorte sua nas pedras lusitanas..."
Tânia Passinhas
O Momento De Ribalta De Gonçalinho
Égua de carvão,esplêndida,levando a trote
Um senhorzinho bem aprumado e delicado.
Cavalga então pelo afora,o ressoar de
um tiro de conto de príncipe amortece
A gloriosa galopada.
O "Ai-Jesus" põe em combustão perícia de peneirento,
O chicote,audaz e única arma,decepa,
Grande orelha de "Ai-Jesus",aproximada é a morte a
Um pequeno que compenetrado assistia.
Gonçalinho incompetente e indiferente maricas.
Algo mais volumoso que sangue
Corre no ar daquela lânguida tarde,
O aroma cândido da audácia e sabor fausto,
Espreitam-no a verter Gonçalo Mendes
Ramires...
Tânia Passinhas
Um senhorzinho bem aprumado e delicado.
Cavalga então pelo afora,o ressoar de
um tiro de conto de príncipe amortece
A gloriosa galopada.
O "Ai-Jesus" põe em combustão perícia de peneirento,
O chicote,audaz e única arma,decepa,
Grande orelha de "Ai-Jesus",aproximada é a morte a
Um pequeno que compenetrado assistia.
Gonçalinho incompetente e indiferente maricas.
Algo mais volumoso que sangue
Corre no ar daquela lânguida tarde,
O aroma cândido da audácia e sabor fausto,
Espreitam-no a verter Gonçalo Mendes
Ramires...
Tânia Passinhas
Torre E Os Seus Assistidos Reinados Trágicos
O acordado,ressuscitado Tructesindo
O de aspecto viril,Tructesindo
Molesta Gonçalo com grilhões pesados nos sonhos
Dos que acorda e intimida
E do nome,de que Gonçalo homem não é.
O seu antepassado,de carácter resplandescente
Massacra o seu inimigo no lago do Lodo
Onde viu o mesmo lá quedar com sua última gota
de sangue
Outrora o nome Ramires fora ecoado em fogo
de vingança.
Em vales e montes galopara sem cessar
Sempre com a sua equilibrada e invicta armadura
Tructesindo teria glória!
Tructesindo teria honra!
Não precisou de alquimistas para tal
Ele foi o segundo César!
Enquanto que Gonçalo seria o primeiro
assombrado Ramires.
Implorou aos seus invocados antessessores,
Embora só tivesse os lençóis brancos seus e
sua esguezeada pelintrica.
Tânia Passinhas
O de aspecto viril,Tructesindo
Molesta Gonçalo com grilhões pesados nos sonhos
Dos que acorda e intimida
E do nome,de que Gonçalo homem não é.
O seu antepassado,de carácter resplandescente
Massacra o seu inimigo no lago do Lodo
Onde viu o mesmo lá quedar com sua última gota
de sangue
Outrora o nome Ramires fora ecoado em fogo
de vingança.
Em vales e montes galopara sem cessar
Sempre com a sua equilibrada e invicta armadura
Tructesindo teria glória!
Tructesindo teria honra!
Não precisou de alquimistas para tal
Ele foi o segundo César!
Enquanto que Gonçalo seria o primeiro
assombrado Ramires.
Implorou aos seus invocados antessessores,
Embora só tivesse os lençóis brancos seus e
sua esguezeada pelintrica.
Tânia Passinhas
Da Morte De Sanches Lucena À Ascenção À Paixão
Que verá Gonçalo com a sua inocência lá?
Estará ele entre os mortos e morrerá?
Pela vontade do governante do céu veio a ascenção a
Paixão...
Arde juntamente com o pôr-do-sol
Mas Hades nunca o ouvira,a ambição erguera
Gonçalo sem armadura,a criança pura.
D. Ana fê-lo despertar sem o beijo rosa
E nos olhos viris ela era uma surreal ninfa.
Ela prendeu-lhe o fôlego,todavia, não há cicatriz...
Como iremos saber se tudo em chamas está?
Um passo mais e virá a ascenção a Paixão.
Quando o cair da noite o leva para a sombria Torre
Gonçalo acorda com malevolência
Incapaz de regalar verdadeiramente os seus próprios ocos olhos
Perde-se na Lua da regência.
Estimada,fúnebr,ruinosa e antiga Torra
Não deixeis brilhar entre os astros
Esta 1ª Ascenção a Paixão.
Cristóvão Voyeur
Estará ele entre os mortos e morrerá?
Pela vontade do governante do céu veio a ascenção a
Paixão...
Arde juntamente com o pôr-do-sol
Mas Hades nunca o ouvira,a ambição erguera
Gonçalo sem armadura,a criança pura.
D. Ana fê-lo despertar sem o beijo rosa
E nos olhos viris ela era uma surreal ninfa.
Ela prendeu-lhe o fôlego,todavia, não há cicatriz...
Como iremos saber se tudo em chamas está?
Um passo mais e virá a ascenção a Paixão.
Quando o cair da noite o leva para a sombria Torre
Gonçalo acorda com malevolência
Incapaz de regalar verdadeiramente os seus próprios ocos olhos
Perde-se na Lua da regência.
Estimada,fúnebr,ruinosa e antiga Torra
Não deixeis brilhar entre os astros
Esta 1ª Ascenção a Paixão.
Cristóvão Voyeur
Sob O Nome,Expulso Por Coragem
Sob o nome,expulso por coragem
O petrifica,fraco,indolente,sem o seu corcel
Longe de um conto mirabolante
A monotonia boémia puritana o enfastia
Sem chama em si,cambaleia
Cavaleiro,inimigo tornado aliado,
Cúmplice copuloso de sua irmã casta.
Da solene varanda o observa,pálido,cobarde
Invejando a sua aura verdadeiramente viril
Os olhos dardejavam fogosamente a fúria
Na tempestade da inocência,ele viu...
Gonçalo,o ilustre Ramires,emudece
Diante de tanta eloquência,que espreita
Poe entres os pilares de predra...
Galopa,Cavaleiro,sua égide magnânima,
Altivo,majestoso,ele vai e cai...em graça
Enquanto que medrosamente Gonçalo cobiça
Esta grandeza
Galopa o Cavaleiro,rumo a uma parte que a si
Pertence...
Tânia Passinhas
O petrifica,fraco,indolente,sem o seu corcel
Longe de um conto mirabolante
A monotonia boémia puritana o enfastia
Sem chama em si,cambaleia
Cavaleiro,inimigo tornado aliado,
Cúmplice copuloso de sua irmã casta.
Da solene varanda o observa,pálido,cobarde
Invejando a sua aura verdadeiramente viril
Os olhos dardejavam fogosamente a fúria
Na tempestade da inocência,ele viu...
Gonçalo,o ilustre Ramires,emudece
Diante de tanta eloquência,que espreita
Poe entres os pilares de predra...
Galopa,Cavaleiro,sua égide magnânima,
Altivo,majestoso,ele vai e cai...em graça
Enquanto que medrosamente Gonçalo cobiça
Esta grandeza
Galopa o Cavaleiro,rumo a uma parte que a si
Pertence...
Tânia Passinhas
Em Paródia Com Ramires
Deus nada poderá negar a um Ramires,
E nunca o ousará,
Pois haverá sempre a Torre...
Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar,
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias,
A sorte sua nas pedras lusitanas...
Cristóvão Voyeur
E nunca o ousará,
Pois haverá sempre a Torre...
Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar,
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias,
A sorte sua nas pedras lusitanas...
Cristóvão Voyeur
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