sábado, 7 de março de 2009

Ergue-se Então Numa Pluma De Pavão O Diplomata

Ergue-se então numa pluma de pavão o diplomata
Fastigado da pressão tanta sobre sua pena.
Honrar seus antepassados,a sua cobardia no pelourinho
Não chegaria a tocar num fio de barba viril.
No seu lar o odor era de monotonia patriótica,
África limiar então...
Retaliação,virilidade,paixão ardente consumada não contara,
Porém,chegava ao fim,o desdém
Deste trovão mal cincebido de Deus.
Toda a sua lunática fraqueza suprira
Pactuando horrores do Sul.
Contei-vos então como se desmoronou,então
"Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias
A sorte sua nas pedras lusitanas..."


Tânia Passinhas

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