Apelidei-me de Senhora Euphoria
Porque ódio é meu vício
Porque as cordas do coração são de cetim
E os sonhos de caxemira.
Tonta,de pálpebras pesadas,
Vagueio na podre e acolhedora Loucura
Acompanhada de nada
Num jardim de alvorado nevoeiro
Onde o nome de Sebastião não pode ser definido.
De nada e de tudo és feito...
A alma de infante,corpo de Aquiles
O jeito dandy.
Alucinada,divago-te no meu redondo e nívio peito,
Num ávido aperto de te adorar e não te ver.
Quentes noites choro a tua saudade
Com o teu rosto pintado na minha juventude.
Sem descanso de espírito,soluço a dor,
De pedir o teu negado corpo,
A tua negada alma e negada atenção.
Lunática,anseio o pesado sono
E a noite para me guardar do tormento
Que é teu desprezo.
Eu,bela,
Eu,doente,
Sem leme nem maré
Estou,aqui,a sonhar.
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