Nem sei que dizer... A grande questão aqui é a minha tentativa de fuga a certos sentimentos por um "Judas". Já tive vários em mente. Nenhum deles significou alguma coisa. No entanto, a minha busca sempre teve o "Judas" em foco. Sentia que o meu corpo e a minha alma pertenciam a esse homem, ou melhor, ao desejo. O meu pensamento fazia-se em função do homem em questão.
Isto de ser filósofa a tempo inteiro não dá grande resultado.
Quase todos os textos aqui, no blog, foram escritos em função de desejos. Desejos muito constantes. Que não resultaram. A QUEEN DOES NOT NEED TO MARRY TO RULE. Sentia-me uma espécie de viúva que nunca tinha casado.
Entretanto, Freud "apareceu". Acredito muito nele. E as teorias dele apenas vieram corroborar as ideias estúpidas que haviam dentro da minha cabeça: que não era desejada.
Surgia sempre a pergunta "Why don't you love me,when I'm so easy to love?".
Sinto que vivi isto com demasiada intensidade. Intensidade suficiente para deixar de gostar de mim, de não me preocupar comigo mesma, com o meu bem-estar emocional. Deixei de fazer as coisas que gostava porque sentia-me inferior por não ter ninguém, por não ter ninguém atrás de mim. Esqueci-me do mais importante: eu não quis estar atrás de mim. Enveredei pelo caminho mais "fácil" e também o mais estúpido, o da depressão e ansiedade. Sim, ficava noites e noites sem dormir a pensar "Será que ele reparou em mim? Será que me acha bonita? Será que se sente atraído por mim?". Enfraqueci-me muito. Esqueci-me de uma coisa muito,muito importante: que os outros pensam que sou superior. É estúpido pensar que sou inferior quando os outros me deixam sozinha, ou pensam que não são suficientemente bons por pensarem que sou superior! Nem sei qual das partes da frase é a mais estúpida. Mas já que tenho esse poder, vou usá-lo.
Sempre quis ser uma espécie de Casanova. E pensava que o conseguiria, por ser atraente e ter uma cara bonita. Mas, sou incompreendida. E pensava "Porque é que há raparigas que são bens menos atraentes que eu têm namorado ou alguém atrás e eu não?". Teoria das maçãs: "As raparigas são como maçãs. As melhores estão no topo da árvore. Os rapazes não querem apanhar as melhores porque têm medo de cair e de se magoarem. Em vez disso, apanham as podres do chão, que não são tão boas, mas são fáceis. Então, as maçãs no topo começam a pensar que há alguma coisa de errado com elas, quando na verdade, são fantásticas. Apenas têm que esperar que o rapaz certo venha... AQUELE QUE TEM BRAVURA SUFICIENTE PARA TREPAR ATÉ AO TOPO DA ÁRVORE.
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