segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

§Ària Na Memória De Pedro Da Maia§

A chuva aterrava-o na sua solidão
Em frente à casa das janelas verdes,o Ramalhete;
A tirania de Maria Monforte confirmara
Os pressentimentos de Afonso com sua sombrinha
Escarlate...

Cristóvão Voyeur


Só isto era o início do fim...
Afonso acolhera o filho varão como uma águia
Que protege sua cria
E entre lágrimas e palavras
O nome Maia fora derrubado pelos ventos de Monforte.
E com esta toda desgraça
Pedro ficara apenas com um dos rebentos da cópula condenada.

Jussara Corrupto Do Karmo

Naquela noite,noite macabra
Suas almas separaram-se pelo Cristo.
A chama das velas adivinhava o que se avizinhava...
Pedro,disfarçava seu estado temperamental
Pedindo apenas papel,pena e tinta...
Quando a noite por sua vez caíu
Um ruído de pistola o Ramalhete acordara;
Afonso,encontra Pedro que este mundo deixara.

Tânia Passinhas

Numa poça de sangue banhado,com os braços arqueados
Como um aflito a pedir paz
E desgastado,agora,...Afonso
Tirar a vida inoportuna a Monforte era capaz.

Cristóvão Voyeur

§Na Majestosa Sintra§

O Sol desaparecera numa mancha rosa-pálido
Carlos, ansiava,por seu fôlego e pelo seu rastejar de saias
Pelas ruas imundas da meretriz boémia.
Espesso era o cair da noite,
Carlos,com e sem esperança de ver a deusa a caminhar
Sobre a Terra.
Maria Eduarda deixara o seu rasto,o seu perfume
Nos lençóis,agora abandonados.
Maria Eduarda,nunca provara os prazeres da carne;
Contracenava com o seu escravo,negro e esfarrapado.
O disfarce e a máscara perfeita
Para o Outono daquele ano de encontros de desencontros.
E mesmo quando outrora,ela reclamara por seu pudor
Deus odiáva-la, a ela e a sua mãe.
Carlos,só com força passional
A poderia libertar...
"Onde estarás tu minha querida?
Onde estarás tu quando o pano descer?"
Monforte,o sangue da malícia
Corria dentro das boas veias deste louco apaixonado...
"Onde estarão meus desgraçados?
Onde estarão quando a má nova se descobrir do pano vermelho?"

sábado, 22 de novembro de 2008

Ária Na Memória Dos Maias

Deixai que vossos olhos se seduzam por um crime,um pecado de que todos somos mártires,segundo a Santa Meretriz Igreja.Crime que por detrás do biombo,doce;porém no pedestal da praça pública,amargo.Incesto é do que vos falo.Deixai uma poça de sangue dar início á história...

§Alcova Lírio§

Nada lhe tivera jurado
Quando desaparecera entre a espessa boémia
Apenas deixara duas solenes e inocentes criaturas,
Os adormecidos olhos de cristal
E os cabelos tons de pôr-do-sol
Persuadem,não por tua desnaturada vontade
Gritam,sim pelo meu egoísmo de deleite das suas lágrimas,
Que arrancara,com espinhos das palavras;
Perfuram as entranhas da ausência de culpa,
Que brancura!Que alcova mais condenada...

Indaguei onde estarias tu...
Eles lutaram pelo seu fôlego e cicatrizes;
Maldita criatura viril,que feitiço me lançaste?
Eles submetem-se,ao altar de ouro e orquídeas,
Eu ardo,chamejando,remexendo as cinzas de um prazer morto.
Gilles adorava o drama de Joana,Eu adoro o meu Tancredo:
O Cristo em imagem de pecado e ferida.
Reclinado na alcova lírio do teu pesadelo
Onde não oferecera resistência á submissão:
Fustigado fora toda a noite e uma vez mais,
O Egoísmo fora meu lacaio.

E assim me rio,mais um Outono passara.
Louca e desgastada,estarei
Para te receber...
Na Alcova Lírio.

§Irrefurtáveis memórias de uma família;
Cujo sangue honroso caíra sobre o chão e mármore frios
Com tons de escarlate a anunciar a má nova
Deste fim macabro.

Pedro caiu no chão,ensopado na sua vida,
Adultério de Monforte,dissolvendo-se.
A brancura da pele inocente,os traços do pai
Carlos Eduardo herdara,
Que uma deusa caminhando sobre a Terra
Como uma viúva no Outono,que deixara o seu lar
Como uma fugitiva que pressentia o seu predador.

O Bem e o Mal lutavam,agora se adoravam.
Educação para seduzir,com fios de cor de fogo
E mais uma vez a brancura da pele,com o negro
Sobre a calçada caminhara.
Os Falhados Ensaios,a Boémia inundava,fracassos
Daqueles que prometeram.
Carlos e Ega,deus não podera condenar pelas
Hostilidades dos seus Futuros.

Maria Eduarda era adorada com graça tanta,
Ao piano sentada,perfeita era a luz
Daquele quadro harmonioso de senhora McGren.
Melodiosa voz encantava o anti-cristo que,
por um momento a cobiçara.
Aquela e todas as noites eram a glória de
Maria Eduarda Castro Gomes,
Que selara cartas com a mancha escarlate.§

quarta-feira, 3 de setembro de 2008








{§...Na Perdida Cidade De Midian...§}

Adoos

terça-feira, 2 de setembro de 2008

{§ Ária Ao Paganismo §}

Todas Estas Criaturas Foram Mártires Para Ensinar:

"Eu fui para o meu quarto,fechei-me lá,sentindo ainda,regeladas e ameaçadoras, as palavras da titi,para quem os homens "acabavam quando se metiam com saias"...

Teodorico Raposo
em,"A Relíquia"

"O sanatório do divino é um perfeito circo ultrajado para nós pagãos.Mais cedo ou mais tarde,o celestial amará a noite insaciávelmente e irá ter fome de Carne e de Libertinagem..."

Cristóvão Voyeur

"Inclementemente iremos,todos um dia,saciarmo-nos no veneno devasso das orquídeas da Crueldade,e então,não será preciso mais afogarmo-nos em àgua benta,e porquê?...Porque a individualidade flamejante será descoberta e domadora de todos nós..."

Jussara Corrupto Do Carmo

{§"Um Escondido Labirínto Onde Midian Se Esconde..."§}
"No escondido Midian,
Um Vaticano estende-se no estado
Para a santidade do Pecado
"(Para competir com o Paraíso
Sobre os defeitos natais do Éden)"...

...A exumar a lua
Pelas barras do meu quarto
O mais cedo que os amargos comprimidos engolidos são mediantes
Mas nenhuma Afrodite,Demónio arquitecto
Se ergue para me chamar a ti ...Midian

MIDIAN!!!"

Daniel Lloyd Davey
em,"Tortured Soul Asylum",Midian,2000

"A Divindade e a Luxúria estão para sempre proibídas de se juntar!"

Elizabeth Bathory

A sanidade de encontrar o escondido Midian e o egoísmo cristão nao podem nunca coexistir,caso contrário,a Vossa consciência é apenas um comum farrapo perdido no deserto de Sumo.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008








{§...Entorpecido O Vermelho Sangue Daquele Que Nasceu Dos Espinhos...§}

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

"Vodka De Adão"

Meu amaldiçoado intocável,Sois protegido
Como um Monge...
A Chama da inocência envolve-vos,o Vosso odor viril está a incendiar-me
Visão de Diana nublosa,as retinas recuadas
Entorpeçando Vosso corpo,rasga cortinas
Com Libído

Mordei Vosso dedo...

O aterrador arco,Vosso pesadelo,
Flecha de madeira em Vossa cama;
Adorada por bestas selvagens;
Nua Fertilidade...

Na cama de ferro,os pulsos amarrados
Levai a questão sanguinária conjuntamente com o pão de Sumo
Aroma de Carne fresca,a uma caçadora,
É agarrar-Vos em minhas garras;
Libertinagens de um Arcanjo

Assediando-Vos,virgem
Vossos olhos de lince postos em espartilhos
Libertai vosso corpo a mim
Penetrai a Fertilidade

Rejeitai o podre Alcorão,ardam as Bíblias em líquido
Profundo imundo malvado pecado,na minha profunda íris
Arranquemos a maçâ da luxuriante àrvore;
Atrocidades de Vodka,não foram concebidas por ferro

Senhor Adão e sua espinhosa origem
Lágrimas de sangue numa escultura pagã
Pele de cera vaginal,a cingir
Uma ecantadora armadilha aos oradores.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

"Luís,o Sol;Philip,o Ferro"

Sentai-vos no muro santíficado sangrento da realeza
Correi dentro do narcisita corredor para enferrujar as aias
No Eufemismo estava descrito
Era a Vossa celestial metade emergindo da poeira
Cambaleando e com o Deus maldito,o mendigo

Detonem as torres,Ele próprio se rebaixa
Rasteja com amantes,secai-os na neve
Mergulhai no poço de Mobi
Chamem Atlante e Tonante
Cubra Marte e Vénus
Vosso reino está prestes a desabar
Rasgai este ser nojento transversalmente no trono
Lunático,Regedor Eu desejo vossa caveira
Seis milhões de cavalos
Terão carregado vosso cerrado espelho
Até ao dia em que Ele terá carinhosamente mordido o isco...

Irreflectido como mármore ergue-se no grito de zéfiro
O Apogeu com prazer nas vossas corruptas dignidades

"O Estado Sou Eu
Minha celestial metade oculta no escuro
Vós mentalizarde-vos
Que moral Miguel Ângelo
Fora Vosso desprezado criador"

Fanatismo Versus Hipócrisia
Inflexibilidade em vulva
Saudem os amigos da Onça
No cemitério de água suja
Apresentem vossa cunha à Vaidade
Minhas irmãs de Luxúria

Onde estava o sol quando me deveria prestar vassalagem à parte?
Ficai imóvel,Eu assumirei as rédeas da côrte

"O Estado Sou Eu
Minhas celestial metade ocultada no escuro
Vós mentalizarde-vos
Que morável Miguel Ângelo
Fora vosso desprezado criador"

Versalhes,uma cabaça,vós estrume
Debaixo do solo,merda é expelida como flocos
Do Centáuro,Meu corrupto Deus erguei-vos
À cerimónia de meu velho amigo,Virgil

Seu cérebro,feito dos cortados
Ejacula ouro dos frizos do palácio
Meu lacaio,meu lascivo,minha possessão
Aproxima a tua Serpente do amor da guilhotina sacerdotal...

Lançai o sinal do silêncio...
Devemos subir,subamos aos Céus
Lançai o sinal da traição...
Teremos que expelir o sangue,expelir o seu sangue
O Cemitério aguarda Vosso cadáver
Lançai o sinal so silêncio...
Deformai Vossa máscara de ferro,bastardo
Vomitai o sinal de Philip...

"O Estado Sou Eu
Tomarei as rédeas da côrte
Mentalizai-vos
Minha estupidamente Morte
Fora minha Autora".







{§ Onde As Aias Não Oferecem Resistência Á Submissão...§}

terça-feira, 26 de agosto de 2008

De porcelana era concebido
Moldado, castigado
O O Negativo corre nos tunéis
Frígido
Aprisionado no seu grito
Voando em minhas veias
Baloiçando em lâminas de espadas
Irónico com o santficado manejar

"Com fogo ofuscante,traindo tua visão
Os pensamentos contigo sufocam,desgraça
Então ardemos em nuvens,onde os coros são proibídos de cantar
As feridas rastejam,de volta à minha mente...

(E à noite o Cemitério e o Calvário aguardam
Dos túmulos arcados uma cruzada calcar de malícia
Orquídeas nos ruídos a um bater de asas sombrio de um morcego
Cruel Lua Branca comete meu passar)"

Por detrás da maldição de Rednella
No biombo feito de decadente azul
Eu levarei comigo a tua semente para o caixão
Deitado no ventre de granito
Ao Deus esfolar a pele pagã
Contra as minhas chagas
O Vermelhão será liberto em mim

"A cinza vermelha como o vácuo foi desenhada
Negra vassalagem que nunca acontecera
Deformada com criaturas que oram...
Infectado pelos batimentos condenados

Fogo humedece a prosseguida dor
Na bandeira da qual não sou sacerdote
A espessa pele conta decrescentemente para discordar
Imperfeito pelos batimentos incorrectos

Tórridos Imperfeitos Batimentos

Meus Condenados Batimentos

Retarda minha chegada,com orgias de maravilha
Com coroas de rosas,estes espinhos de trovão
Meus trilhos zodíacos,teus ventos a atrair
Desloca meu pescoço..."

"Negados em chamas,fixo incandescente incenso
O enigma enjoa apenas o traço exagerado
Debaixo do seu quadro, so seus rostos separados
Fazem a libertina cópula para obter a benção da Morte"

Pluma Cristalina
Restos mortais no caminho
...
Ravinas onde nunca poderei descansar...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008








}§Meu Querido E Admirado Gilles De Rais§{





{§...Licantropical Dilema...§}

"Ária Na Memória De Afonso Madeira , o Eunuco"

Vieram 28 Outonos e uma Atrocidade.
De barítono era a sua voz,
Belo,como o ébano revestido de pôr do sol,
Amado e desejado pela besta real,
Preso ao estigma de viver noutro corpo,sem a virilidade,
Somente desejou mergulhar no poço feminino,
E rejeitar mais uma vil cópula nocturna com Pedro.
Afonso,querido...
Sempre desejei sentir o peso do teu corpo
Sobre o meu,no meu leito de volúpia.
Poder morder o teu toque de bom homem
Enquanto te submetias sem um único queixume
Á minha malícia.

Uma tragédia foi cravada desgraçadamente
No nome Madeira.
Um mau génio foi cravado impiedosamente
No nome Karmo


Jussara Corrupto Do Karmo

Sermão a Dom Pedro, o Cruel

Carrasco de toda a gente,
Até da própria inocente amada
Enquanto com o seu amante na floresta do luar Cárpato
Sangue azul em toda a Côrte se vira
Por seu pai a quem nutria Ira,
Por quem nunca mais pode descansar.
Depois de morta A fez Rainha,para a vingar,
Mais valia nao ter morto ninguém,
Para as voltas que Inês no túmulo deve dar.
Desejastes uma abertura violenta,
De quem tirastes a virilidade,
De Catarina a roubastes.
Constança de Adultério matastes.
Afonso castrastes e saboreastes o sangue das suas
Vergonhas na imunda boca.
Pesadelos com Inês tivestes,
Dos quais nunca mais irás acordar.
DE vosso pai quererdes vingar-te,
Mas estais só como um frio altar de mármore
Num castelo e com seu guarda.
As sombras cairam,entrastes no Labirínto,
A exumar as entranhas do frio granito.
E assim ireis apodrecer com os voluptuosos...
Nos Torcidos Pregos Da Fé.

Cristóvão Voyeur

"Aos Inimigos Da Crua Verdade"

Esplendorosa Malícia,
Que vens a caminho diante do espelho,
Morrestes para um céu vestido de chamas,
Com o insenso a mirra encarcerados.
Com a Besta em ti voastes
Debaixo do Véu de Ignorância
Que nao vos amaldiçoou,
Mas comigo tendes contas a ajustar:
Pois cegastes avassaladoramente
Aqueles que tudo tinham perdido
Com a tua arte sofística.
Abílio e Eu guiaremos uma épica Guerra
Contra Ti,mero casabre de pedra
Que se diz:"Casa De Deus".
E por fim...iremos ganhar a Guerra
Até que Midian esteja coberto
Pelo pôr do Sol.
Ah,se a minha pena pudesse
Rir...
Quebrar-se-ia em mil bocados
De profana razão
E com o bradar de seu rir
Acordaria mil e uma
Fustigadas indulgentes almas
E para Vós,Senhora Fé,o
Pôr do Sol e o nascer da
Manhã...
Nunca mais seriam os
Mesmos.

Cristóvão Voyeur
O Eclipse da Ira Católica
Puro afrodisíaco p´ra minha
Licantropia sacerdotal.
Minha impura carne deleita-se
Ao tirar o Hábito do sacristão
E com o odor macabro de insenso
E Mirra.
Na sacristia,onde deleitados são
Auqeles que por de trás do biombo
Rejeitam as maravilhas carnais
Enquanto à luz desse Eclipse
As devoram como se seu sangue
Desumano atacasse minha libído
P´ra se persuadir...


Jussara Corrupto Do Karmo

domingo, 24 de agosto de 2008

Pobre e inválida Fé!
Que nao te apercebes
O quão és verdadeiramente ultrajada
Com todos os traídos sacramentos
E com a habilidade voluptuosa infiel
Ah,se Tu soubesses...
Se tu provasses as noites de Carne
E irracionalidade...
Que têm o condão de ópio para a realidade
E o raio de sol da madrugada para a
Inveja dos tolos virtuosos.
Ah,não sabes o que é
A suavidade do cetim a acariciar a pele,
A fazer perturbar o sujo sangue,
Os olhos a chamejar Desejo e insatisfaçao.
És oca!
Comprometeste-te a dar salvação a quem é
Impossivel de a ter, a quem seduziste,Hipócrita!
Nada temos de ti a temer,pois arguida és
Das nossas tolices e chagas irremediavéis!
Sem ti, o meu pequeno mundo de Devassidão
Será o Grande Céu Do Paganisno!
Fazes-me rir ...insulente!


Do Teu Admirador Cristóvão Voyeur
É soturnamente deseperante
Um homem masturbar-se sozinho,
Na sua cama,ao anoitecer,
Enquanto nos seus temidos sonhos as aparições
Das Costas sangrentas lusitanas o
Consomem e dançam macabramente
Com a sua sanidade.
E hoje, na perdida cidade de Midian
Nós Condenados nao teremos
Senso de Crime.

A 23 De Julho De 1873
Cristóvão Voyeur
A Luxúria subiu aos céus para difundir a Libertinagem assegurada em França,suportada por flageladas,deboche.sodomias.
Embora nunca tenha tido esse prazer,sua alma estará perto do Pai de todas as condenações injustas as nos Libertinos,Sumo,de quem comemos corpo do sacrificado que o próprio concebeu .

Jussara Corrupto Do Karmo
Do acidentado chão para o impuro céu, está derramada uma das mais indecentes inocências que o vermelho vinho do meu celerado cadáver encarcerado em sangue venera sob o Asilo Do Divino.

Jussara Corrupto do Karmo
Ei-lo,eis a virirl criatura
Que por uma vez me roubou a sanidade
Passando Eu,a uma vil criatura.
Pelo qual meu peito de fera arfava sem cessar.
De forma doce e leviana
Proclamei que O amara
Para que no fundo pudesse esfriar
Meu homemfetamine do Junho chuvoso
Até á incomparável Eternidade.

Oh,Paixão,Tu que com força crua Me matas
Apenas Requeres Que submeta
A Virilidade,por Mim,a Meus olhos
Perdições,à Tua vontade
Cruel és comigo ,insatisfeita e inocente
Tu que fazes com que os Varões
Sejam Ópio para minha líbido
Aprisionas-me,acorrentas-me a Carne
E a sanidade.Por Ti Sou Libertina
Évora,30 De Novembro De 1837

Minha Cara Luísa,

Lamento imenso pela tua irremediável Morte ,causada por uma mera Tentação espinhosa e habilmente mergulhada em rosas.
Confesso,que,já~estive nesse ciumento pedestal, embora tenha conseguido emergir,escapando ao paradigma de Mulher fiel e de mulher traiçoeira que aos olhos parecera uma divindade ,uma santa.
Como já te tinha escrito na última carta,eu sou a viajante,provei os prazeres da Carne e bebi os gélidos prazeres da mente.
Já minha amiga de longa data,Julieta, também se cimentara a tal tese,abandonou os vivos.Pequemos pela sua imortal alma,condenada.
Por fim,Luísa,espero que a tua avassaladoramente leviana e libertina alma,descanse...
Aguardo pela tua carpatiana correspondencia,pois o Conde De Bressac,o conde cuja orientação sexual é meramente o seu reflexo no Espelho,joga e massacra as Virtudes.

Jussara Corrupto Do Karmo

sábado, 23 de agosto de 2008

"Enfeitiçada Sob A Valsa De Punhais"-Parte I

Os portões do Adultério
Agarraram veneno na minha língua
A doentia pele rastejará...
Envolvendo escadas de mármore
Para o desdenho da Dor
No Paço de Sátir
Admirem Me famintos loucos oradores
A sua câmara de lamento corrupto
Nas garras da Cobiça...

Miguel penetra as profundesas para matar cruelmente Meu Desejo adorado
Com o cabelo de chama e manta macabra para a minha costa de sede
Ele grita-me:Meretiz
O fumo de Ópio,Sopranos atraiçoam Tenores
Atira-Me para o curso das Jazigos de corvos
A Minha trovejante dor com um desastre e aclamaçao
Pelo sangue de freiras que uma vez violou invejavelmente

"Negro Senhor,acordia
No frágil corpo que desonraste

Traio Minha luz
Somente para sentir Vossas costas

Meu Desejo de Paixão
Sangra minha Carnal relexão"

Para espiar os Sete dançando macabramente
Enfeitiçados Sob A Valsa De Punhais

Então Ele estava a descer armadilhadamente
Sobre aquelas podres escadas
Presenteiem a Minha presa
Acaba o Reino de um Prazer morto

Ele naufraga-me ,esmaga-me através do seu olhar fixo

Aqueles olhos gritaram:"Infidelidade Liberta"

Para fixar a Sua íris à Minha,engulo Punhais para me comfortar
Enquantos os lobos uivam à lua pagã
Fomos como Lianne e Dan Que se consumiram demasiado cedo..

Conjugal Dilema

Inocente por ser a culpada viajante
Que Atrocidades provei;
O Crime deve ser conservado
Se d'alguma maneira trouxer Prazer.
Pelo Meu génio inhumano
A inveja me trará terceiros dissabores.
Na câmara soturna forrada pelas orquídeas
Que a Crueldade e a Cobiça me doaram
Majestosas aparições deslumbram a Virilidade
Sucumbida NUm Conjugal Dilema.

Virá alguém vingá-la por toda a sua Mácula
Sobre cópulas maliciosas
Em adormecidos olhos de cristal
Cuja Carne o ser mais horrendo se estancara
Por Meu Escárnio aqui
Uma tragédia cravada no nome Karmo
O olhar fixo averso à Minha pele
Sonhei com tal durante três longas Noites
Na alma da cama de precadora,me deitei;
Sucmbida Num Conjugal Dilema


Jussara Corrupto Do Karmo