Carrasco de toda a gente,
Até da própria inocente amada
Enquanto com o seu amante na floresta do luar Cárpato
Sangue azul em toda a Côrte se vira
Por seu pai a quem nutria Ira,
Por quem nunca mais pode descansar.
Depois de morta A fez Rainha,para a vingar,
Mais valia nao ter morto ninguém,
Para as voltas que Inês no túmulo deve dar.
Desejastes uma abertura violenta,
De quem tirastes a virilidade,
De Catarina a roubastes.
Constança de Adultério matastes.
Afonso castrastes e saboreastes o sangue das suas
Vergonhas na imunda boca.
Pesadelos com Inês tivestes,
Dos quais nunca mais irás acordar.
DE vosso pai quererdes vingar-te,
Mas estais só como um frio altar de mármore
Num castelo e com seu guarda.
As sombras cairam,entrastes no Labirínto,
A exumar as entranhas do frio granito.
E assim ireis apodrecer com os voluptuosos...
Nos Torcidos Pregos Da Fé.
Cristóvão Voyeur
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