Vieram 28 Outonos e uma Atrocidade.
De barítono era a sua voz,
Belo,como o ébano revestido de pôr do sol,
Amado e desejado pela besta real,
Preso ao estigma de viver noutro corpo,sem a virilidade,
Somente desejou mergulhar no poço feminino,
E rejeitar mais uma vil cópula nocturna com Pedro.
Afonso,querido...
Sempre desejei sentir o peso do teu corpo
Sobre o meu,no meu leito de volúpia.
Poder morder o teu toque de bom homem
Enquanto te submetias sem um único queixume
Á minha malícia.
Uma tragédia foi cravada desgraçadamente
No nome Madeira.
Um mau génio foi cravado impiedosamente
No nome Karmo
Jussara Corrupto Do Karmo
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