sexta-feira, 18 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Morte & Alguns Prazeres Mais...
Morte,e alguns prazeres mais
Dilatados no coração da Infanta,
Que bradam a viuvez do Duque de Sabóia
Fecundam a desgraça paternal e fraternal.
Morte,a hércules da catástrofe...
A calamidade espreitava debaixo,
Do negro pano...
Dilatados no coração da Infanta,
Que bradam a viuvez do Duque de Sabóia
Fecundam a desgraça paternal e fraternal.
Morte,a hércules da catástrofe...
A calamidade espreitava debaixo,
Do negro pano...
Vã Sedução Germinou da Pena de Almeida
Vã sedução germinou da pena de Almeida
Invocando o grande pai do teatro lusitano.
Nas cortes de Júpiter o agouro assobia no vento,
Na paz eterna do jazigo palpa-se a sorte fria;
Algo belo clementemente dorme
Neste descanso todo o reposteiro esconde-a para si.
Beatriz!
A corte dos não-vivos aclama-te!
Menina e Moça te garantiram a doença.
Bernardim,a carne da evasão,
Deixou-te a aristocrata por quem padeces
Lamenta-te nos Montes Cárpatos
A mando de quem te invocou.
Nós loucos entre as chagas,fugimos do fulgor
E do furor dúbio.
Eu pinto de cor de ouro nossas asas aguçadas.
Toca no teu alaúda minhas espadas cravadas no peito.
Jussara Corrupto do Karmo
Invocando o grande pai do teatro lusitano.
Nas cortes de Júpiter o agouro assobia no vento,
Na paz eterna do jazigo palpa-se a sorte fria;
Algo belo clementemente dorme
Neste descanso todo o reposteiro esconde-a para si.
Beatriz!
A corte dos não-vivos aclama-te!
Menina e Moça te garantiram a doença.
Bernardim,a carne da evasão,
Deixou-te a aristocrata por quem padeces
Lamenta-te nos Montes Cárpatos
A mando de quem te invocou.
Nós loucos entre as chagas,fugimos do fulgor
E do furor dúbio.
Eu pinto de cor de ouro nossas asas aguçadas.
Toca no teu alaúda minhas espadas cravadas no peito.
Jussara Corrupto do Karmo
Ária Na Memória de Bocage
A piedade e o fingimento celebram a insónia
Na qual a memória só cabe Jónia.
Perturbadas visões do santuário do ciúme
E abençoadas pela pátria no queixume.
Sepulturas,jazigos,níveas pedras
Confronta com Camões desgostosas perdas.
E,de lá,vem o ciúme,o abrasador lume
E a Razão,já sem força,em si sucumbe.
Não desprezeis este Lusitano Casanova
Pois sua vida até no actual fausto é lamentosa.
Bocage,amaste as Vénus e as Afrodites,
E aos metais letais não me incluíste.
E em teu Fado receaste,e folgaste a Morte.
O Tempo e o Destino fizeram-te ceder à sorte.
No abominável cárcere cuidavas-te dono de virtude,
Enquanto a cegueira uma vez te ilude,
Quando no teu peito havia melancolia e teimosia.
Achaste-te no esplendor e formusura alucinado,
E viste em ti o vadio tramado!
Na qual a memória só cabe Jónia.
Perturbadas visões do santuário do ciúme
E abençoadas pela pátria no queixume.
Sepulturas,jazigos,níveas pedras
Confronta com Camões desgostosas perdas.
E,de lá,vem o ciúme,o abrasador lume
E a Razão,já sem força,em si sucumbe.
Não desprezeis este Lusitano Casanova
Pois sua vida até no actual fausto é lamentosa.
Bocage,amaste as Vénus e as Afrodites,
E aos metais letais não me incluíste.
E em teu Fado receaste,e folgaste a Morte.
O Tempo e o Destino fizeram-te ceder à sorte.
No abominável cárcere cuidavas-te dono de virtude,
Enquanto a cegueira uma vez te ilude,
Quando no teu peito havia melancolia e teimosia.
Achaste-te no esplendor e formusura alucinado,
E viste em ti o vadio tramado!
Reflexão da Loucura
"Desçamos então ,aos Infernos,como o potente Orpheu;para resgatar nossa Loucura,que puderemos nunca ver em lugar salvaguardado!"
Cristóvão Voyeur
Cristóvão Voyeur
Ária na Memória de Fradique Mendes
I
De castiçal nocturno,sai o fumo silhueta,
Lá para o cume da razão
Os ecos da amnistia fatídica herdou.
Sobre o seu rígido e vigorado dorso,
A insígnia dos rituais mil.
A sumidade amarra-se a si para assumir a plena nudez.
II
Varão dos mil e um mundos,
As suas cantadas hereges aversas ao supremo,
Esquecidas na airosidade dos novos adágios,
Expugnadas.
Dorme eternamente este herege cantante,
Na magistral ostentação.
III
A míngua da habilidade é merecedora de inúmeros réquiens.
As suas peripécias suprimem o indolor encanto
O vistoso e pomposo saber ocupa vagos lugares
Neste recinto de zés-ninguém.
Zarpemos ou latinizemos estas beatas almas.
Tua correspondência será o chamariz da banalidade.
Cristóvão Voyeur
De castiçal nocturno,sai o fumo silhueta,
Lá para o cume da razão
Os ecos da amnistia fatídica herdou.
Sobre o seu rígido e vigorado dorso,
A insígnia dos rituais mil.
A sumidade amarra-se a si para assumir a plena nudez.
II
Varão dos mil e um mundos,
As suas cantadas hereges aversas ao supremo,
Esquecidas na airosidade dos novos adágios,
Expugnadas.
Dorme eternamente este herege cantante,
Na magistral ostentação.
III
A míngua da habilidade é merecedora de inúmeros réquiens.
As suas peripécias suprimem o indolor encanto
O vistoso e pomposo saber ocupa vagos lugares
Neste recinto de zés-ninguém.
Zarpemos ou latinizemos estas beatas almas.
Tua correspondência será o chamariz da banalidade.
Cristóvão Voyeur
Missiva (uma memória do moderno)
A Fradique...
Ressoa o minueto,nos ecos do romantismo
Uma pintura bem mais alta que o olhar ignóbil
Da Razão.
A postulada sedução da segregação
Vem a caminho lentamente a divagar.
Quando Manuel Maria pede piedade,a realidade
Corta o coração.
Debalde,o esbatimento de Minerva sobre a Terra.
Gritemos pois contra o Dantas com ardor nos olhos.
Errante alvoroço,o meu idóneo manifesto.
Mas quando o minueto não mais ressoar
A ignorância que se estende sobre Ébora
Irá não mais divagar.
Somos aqui condenados se possuímos arte,
Se não possuímos arte aqui somos condenados.
Já se certos Dantas vivem aqui hoje,Portugal
Será,e é um antro de perdição.
Os Dantas de hoje que vão dançar o só-li-dó
Para outro lado.
Sendo assim temos que tirar a arte da vista dos Dantas!!!
Morram os Dantas!Morram!
Ressoa o minueto,nos ecos do romantismo
Uma pintura bem mais alta que o olhar ignóbil
Da Razão.
A postulada sedução da segregação
Vem a caminho lentamente a divagar.
Quando Manuel Maria pede piedade,a realidade
Corta o coração.
Debalde,o esbatimento de Minerva sobre a Terra.
Gritemos pois contra o Dantas com ardor nos olhos.
Errante alvoroço,o meu idóneo manifesto.
Mas quando o minueto não mais ressoar
A ignorância que se estende sobre Ébora
Irá não mais divagar.
Somos aqui condenados se possuímos arte,
Se não possuímos arte aqui somos condenados.
Já se certos Dantas vivem aqui hoje,Portugal
Será,e é um antro de perdição.
Os Dantas de hoje que vão dançar o só-li-dó
Para outro lado.
Sendo assim temos que tirar a arte da vista dos Dantas!!!
Morram os Dantas!Morram!
O Amanhecer do Poeta Resguardado de Sumo
Querê-mo-lo de volta,mas a perda adora-o
Este Apólo inexistente e casto.
Aclamê-mo-lo pois senhor de Phallustein,
Sua infinita caminhada tem,senhor de mil conhecimentos.
Suas Lapidarias de patrício acinzentadas,
Repousadas no seio sábio,
Cortam apetites de repugnância.
Sua face um lago de pérolas,este marechal de elite
Conta inúmeras cordas cerebrais desfeitas.
Lisboa para o poeta das Lapidarias era um jardim
De pedra,com caixão à medida.
Cuspimos em monumentos lacustres convencionalmente,
Bebemos anil e a euforia lança-se no pedestal,
O hábito não combina e a beatice não nos
Assenta bem.
Evadimo-nos no fumo e apanhamos as cinzas,
Dá-nos a tua luz,arcanjo,
Antes que subamos a escadaria sem corrimão
E fim.
Este Apólo inexistente e casto.
Aclamê-mo-lo pois senhor de Phallustein,
Sua infinita caminhada tem,senhor de mil conhecimentos.
Suas Lapidarias de patrício acinzentadas,
Repousadas no seio sábio,
Cortam apetites de repugnância.
Sua face um lago de pérolas,este marechal de elite
Conta inúmeras cordas cerebrais desfeitas.
Lisboa para o poeta das Lapidarias era um jardim
De pedra,com caixão à medida.
Cuspimos em monumentos lacustres convencionalmente,
Bebemos anil e a euforia lança-se no pedestal,
O hábito não combina e a beatice não nos
Assenta bem.
Evadimo-nos no fumo e apanhamos as cinzas,
Dá-nos a tua luz,arcanjo,
Antes que subamos a escadaria sem corrimão
E fim.
A Fradique Mendes
Invoco-te,o não pelo mundo em carne recebido,
Todas as suas palavras,pura cobiça,
Onde a tirania não possui nada,nem canto,
E onde a suportável loucura tem fim,e eu não!
Eu invoco-te!
Já é de minha memória o teu oásis.
O obsoleto em parábola,
Este deus frente a mim...
Oh,como a tua sapientíssima alta terá desencadeado
A aclamação e declamação da volúpia em mim,
Tão perfumada como a brisa declama a
Predestinação do Inverno...
E no relento da fúria vejo a tua trilha...
A cripta frui de alma...
Não impune de receber os teus destroços,
Fradique,majestática serenidade,ergue.
Dos esquecidos reais,flui!
Jussara Corrupto do Karmo
Todas as suas palavras,pura cobiça,
Onde a tirania não possui nada,nem canto,
E onde a suportável loucura tem fim,e eu não!
Eu invoco-te!
Já é de minha memória o teu oásis.
O obsoleto em parábola,
Este deus frente a mim...
Oh,como a tua sapientíssima alta terá desencadeado
A aclamação e declamação da volúpia em mim,
Tão perfumada como a brisa declama a
Predestinação do Inverno...
E no relento da fúria vejo a tua trilha...
A cripta frui de alma...
Não impune de receber os teus destroços,
Fradique,majestática serenidade,ergue.
Dos esquecidos reais,flui!
Jussara Corrupto do Karmo
Cambaleemos,sós...
Cambaleemos,sós,neste antro para a Ignorância,condenada pela ancestral desventura.Cresçamos,lá,tão repletos de miséria e desejo e jurarei que é amor.Num adormecido lago,farás a aliança comigo,para nos juntarmos ao prateado luar.
Um horizonte de fogo,a pira que chora,cai no abismo e trai meu olhar,fixo-o em si,oh meu Satyr velado,como é caoticamente incolor o penoso desejar.
Distantes queixumes persistem,lençóis que venerámos outrora,desabem os céus,quebrem-se as piras pendulares.
Meus caprichos,uma rosa encarnada,que grita meu nome da vazia jarra,junto ao leito do lamento.
O torniquete ficara intacto quando deixaste,lembra meus brancos,leves e macios braços ao teu pescoço.
Ouve a música do lamento,as notas quebram-se!
Cambaleemos,finalmente sós,debaixo do luar,onde os cortesãos gumes não nos firam.
Jussara Corrupto do Karmo
Um horizonte de fogo,a pira que chora,cai no abismo e trai meu olhar,fixo-o em si,oh meu Satyr velado,como é caoticamente incolor o penoso desejar.
Distantes queixumes persistem,lençóis que venerámos outrora,desabem os céus,quebrem-se as piras pendulares.
Meus caprichos,uma rosa encarnada,que grita meu nome da vazia jarra,junto ao leito do lamento.
O torniquete ficara intacto quando deixaste,lembra meus brancos,leves e macios braços ao teu pescoço.
Ouve a música do lamento,as notas quebram-se!
Cambaleemos,finalmente sós,debaixo do luar,onde os cortesãos gumes não nos firam.
Jussara Corrupto do Karmo
sábado, 4 de julho de 2009
Apelidei-me Senhora Euphoria,Porque Ódio É Meu Vício
Apelidei-me de Senhora Euphoria
Porque ódio é meu vício
Porque as cordas do coração são de cetim
E os sonhos de caxemira.
Tonta,de pálpebras pesadas,
Vagueio na podre e acolhedora Loucura
Acompanhada de nada
Num jardim de alvorado nevoeiro
Onde o nome de Sebastião não pode ser definido.
De nada e de tudo és feito...
A alma de infante,corpo de Aquiles
O jeito dandy.
Alucinada,divago-te no meu redondo e nívio peito,
Num ávido aperto de te adorar e não te ver.
Quentes noites choro a tua saudade
Com o teu rosto pintado na minha juventude.
Sem descanso de espírito,soluço a dor,
De pedir o teu negado corpo,
A tua negada alma e negada atenção.
Lunática,anseio o pesado sono
E a noite para me guardar do tormento
Que é teu desprezo.
Eu,bela,
Eu,doente,
Sem leme nem maré
Estou,aqui,a sonhar.
Porque ódio é meu vício
Porque as cordas do coração são de cetim
E os sonhos de caxemira.
Tonta,de pálpebras pesadas,
Vagueio na podre e acolhedora Loucura
Acompanhada de nada
Num jardim de alvorado nevoeiro
Onde o nome de Sebastião não pode ser definido.
De nada e de tudo és feito...
A alma de infante,corpo de Aquiles
O jeito dandy.
Alucinada,divago-te no meu redondo e nívio peito,
Num ávido aperto de te adorar e não te ver.
Quentes noites choro a tua saudade
Com o teu rosto pintado na minha juventude.
Sem descanso de espírito,soluço a dor,
De pedir o teu negado corpo,
A tua negada alma e negada atenção.
Lunática,anseio o pesado sono
E a noite para me guardar do tormento
Que é teu desprezo.
Eu,bela,
Eu,doente,
Sem leme nem maré
Estou,aqui,a sonhar.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Dos Mistérios Com Que Não Tenho Ocasião Para Rivalizar
Não suporto rivalizar com esse mundo teu cego,isolado e vago
Não suporto rivalizar com o escudo que te cobre os lindos lunáticos olhos
Não suportas por mim velar
Não suportas o toque meu sequer
Não suportas e não alcanças ver o que unicamente peço.
Não possuo ocasião ao fixar os lunáticos olhos em mim por um minuto.
Não possuo ocasião de trocar palavras que te atem,
Nao possuo ocasião ao petrificar os teus pés no meu solo de vendavais
Não possuo ocasião ao fazer-te dizer precisas eternas palavras.
Não consigo,e exalta-se a fúria
Porque não me destruíste no teu fogo o que basta a fim de saboreares a minha por ti fértil loucura.
Tânia Passinhas
Não suporto rivalizar com o escudo que te cobre os lindos lunáticos olhos
Não suportas por mim velar
Não suportas o toque meu sequer
Não suportas e não alcanças ver o que unicamente peço.
Não possuo ocasião ao fixar os lunáticos olhos em mim por um minuto.
Não possuo ocasião de trocar palavras que te atem,
Nao possuo ocasião ao petrificar os teus pés no meu solo de vendavais
Não possuo ocasião ao fazer-te dizer precisas eternas palavras.
Não consigo,e exalta-se a fúria
Porque não me destruíste no teu fogo o que basta a fim de saboreares a minha por ti fértil loucura.
Tânia Passinhas
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Primeiro Texto de Intervenção
Biscoitos Moles
Quem não se dá ao trabalho de ler um bonito poema, pensar numa teoria, apreciar um quadro, perguntar quem é, é um biscoito mole e podre feito no forno da Maria de Lurdes, nossa Ministra da Educação. É um farrapo humano, um inútil, um incompetente, um insolente e um ignorante! É um parvo, caboco e um cuecas-do-avesso! É um nazi, é o ranho dos caracóis! Não há pessoa alguma que ponha no altar de casa uma estátua de uma menina fácil e burra, e ainda não há, nem nunca houve quem queira, num quarto de motel, um homem a feder a burrice.
Quem não der razão às palavras acima é fã nº 1 de José Sócrates e é um mal-vestido! Quem não ligar às palavras acima pode deixar o cérebro e o corpo às moscas, como as fezes. E ainda hão-de ver os reitores das universidades com um tridente atrás a massacrar-vos o rabo de tanta garfada, bem como os directores de turma vos envergonham diante de toda a turma!
Quem quiser ser como a Milu e o Sócrates que seja, mas os abutres vão vos arrancar a carne!
Biscoitos Moles por Castro Peres & Marcela Afonso, representantes, poetas e presença dos abutres
Quem não se dá ao trabalho de ler um bonito poema, pensar numa teoria, apreciar um quadro, perguntar quem é, é um biscoito mole e podre feito no forno da Maria de Lurdes, nossa Ministra da Educação. É um farrapo humano, um inútil, um incompetente, um insolente e um ignorante! É um parvo, caboco e um cuecas-do-avesso! É um nazi, é o ranho dos caracóis! Não há pessoa alguma que ponha no altar de casa uma estátua de uma menina fácil e burra, e ainda não há, nem nunca houve quem queira, num quarto de motel, um homem a feder a burrice.
Quem não der razão às palavras acima é fã nº 1 de José Sócrates e é um mal-vestido! Quem não ligar às palavras acima pode deixar o cérebro e o corpo às moscas, como as fezes. E ainda hão-de ver os reitores das universidades com um tridente atrás a massacrar-vos o rabo de tanta garfada, bem como os directores de turma vos envergonham diante de toda a turma!
Quem quiser ser como a Milu e o Sócrates que seja, mas os abutres vão vos arrancar a carne!
Biscoitos Moles por Castro Peres & Marcela Afonso, representantes, poetas e presença dos abutres
sábado, 25 de abril de 2009
Sendo Eu Ávida Do Pensamento De Amor
Sendo eu ávida do pensamento de amor
De quando as duras asas da líbido esvoaçam,
De nada o corpo é feito,
De infernos a alma é atormentada!
Supremo Divino,dá-me um momento de puro fausto,
Peço-te!O "não" é a constituição das lágrimas cristalizadas,
A tua renúncia às minhas preces justa é,mas,rogo-te,deixa-me ter os lindos olhos castanhos...
Se humano,se fosses mulher,
Entenderias como é farta a longa espera da esperança,
Saberias,talvez,o que é a renúncia tormentosa,a má nova da perda,
Conhecerias vida com olhos de algo lacrimoso.
Mas,lágrimas já de mim são desconhecidas!
De quando as duras asas da líbido esvoaçam,
De nada o corpo é feito,
De infernos a alma é atormentada!
Supremo Divino,dá-me um momento de puro fausto,
Peço-te!O "não" é a constituição das lágrimas cristalizadas,
A tua renúncia às minhas preces justa é,mas,rogo-te,deixa-me ter os lindos olhos castanhos...
Se humano,se fosses mulher,
Entenderias como é farta a longa espera da esperança,
Saberias,talvez,o que é a renúncia tormentosa,a má nova da perda,
Conhecerias vida com olhos de algo lacrimoso.
Mas,lágrimas já de mim são desconhecidas!
domingo, 5 de abril de 2009
É Um Amor De Um Ser Capaz De Possuir,Cortejar E Rondar E Carpir
Nem sentir o amar afagado posso,
Que alastra impiedosamente almas,
Embora,querido,sinta o feroz amor da possessão.
É um amor de um ser capaz de possuir,
Cortejar e rondar e carpir.
É um amor bruto que manipula os não-pensados-gestos,
Que amordaça o refém.
Mas todo o delírio se exaura
Na ilusão do casto e afagado amor
Que não verto,que não tremo.
E a ti,querido,todo o ímpeto
Não toca,(nem sente,nem vê)nem desloca do não saber
Do meu queixume e surdo delírio,querido,
É um amor de um ser capaz de possir,cortejar e rondar e carpir.
Tânia Passinhas
Que alastra impiedosamente almas,
Embora,querido,sinta o feroz amor da possessão.
É um amor de um ser capaz de possuir,
Cortejar e rondar e carpir.
É um amor bruto que manipula os não-pensados-gestos,
Que amordaça o refém.
Mas todo o delírio se exaura
Na ilusão do casto e afagado amor
Que não verto,que não tremo.
E a ti,querido,todo o ímpeto
Não toca,(nem sente,nem vê)nem desloca do não saber
Do meu queixume e surdo delírio,querido,
É um amor de um ser capaz de possir,cortejar e rondar e carpir.
Tânia Passinhas
sábado, 4 de abril de 2009
Em Sonhos Vi A Alegria Do Desejo
Em sonhos,vi a alegria do desejo,
Sós,numa funesta casa-de-deus,
A luz quase vertia
E o ar,atmosfera e cor fria
Nada fizeram por encarcerar desejos meus.
Senti-me a cair,quando pousaste tua mão na minha,
Estremci,delirei por vãos e vagos momentos de doce prisão,
Logo que pousaste os teus lábios nos meus,
Morri de esplendor fatal.
Mas,ao fim de não dar cara à penosa saudade,
Negámo-nos,negámos o sabor da paixão,
E,abdicámos de uma só morte.
Tânia Passinhas
Sós,numa funesta casa-de-deus,
A luz quase vertia
E o ar,atmosfera e cor fria
Nada fizeram por encarcerar desejos meus.
Senti-me a cair,quando pousaste tua mão na minha,
Estremci,delirei por vãos e vagos momentos de doce prisão,
Logo que pousaste os teus lábios nos meus,
Morri de esplendor fatal.
Mas,ao fim de não dar cara à penosa saudade,
Negámo-nos,negámos o sabor da paixão,
E,abdicámos de uma só morte.
Tânia Passinhas
Pobre Devasso De Túbal
Bocage,eis o pobre devasso de Túbal,
Com punhais cravados no lânguido peito,
Eis o homem que desejou horrores,
O poeta que com ternura voraz invoca a morte.
À noite,costumava chamá-lo para o ter no seu seio;
E a sua amada,detentora do seu delírio,
Detentora do seu ciúme e contentamento;
Os ministros do Ciúme mostraram-se bons degoladores da sorte,meu bom Bocage,
Fazendo deste homem a personificação do tormento.
Ah,Manuel Maria,como carpiste,
Como desenterravas as cicatrizes debaixo da tua pele.
E te viste alucinado,errando o doce fel,
Mas...nem o cárcere te privou,
Nem a Má Fortuna de deixar deslumbrar as divindades.
Quero morrer no teu sacro fogo,
Quero jazir no teu peito!
Tânia Passinhas
Com punhais cravados no lânguido peito,
Eis o homem que desejou horrores,
O poeta que com ternura voraz invoca a morte.
À noite,costumava chamá-lo para o ter no seu seio;
E a sua amada,detentora do seu delírio,
Detentora do seu ciúme e contentamento;
Os ministros do Ciúme mostraram-se bons degoladores da sorte,meu bom Bocage,
Fazendo deste homem a personificação do tormento.
Ah,Manuel Maria,como carpiste,
Como desenterravas as cicatrizes debaixo da tua pele.
E te viste alucinado,errando o doce fel,
Mas...nem o cárcere te privou,
Nem a Má Fortuna de deixar deslumbrar as divindades.
Quero morrer no teu sacro fogo,
Quero jazir no teu peito!
Tânia Passinhas
Em Comparação Com Bocage...
Quando o sol morre,nasce o suspiro...
RETRATO PRÓPRIO
Magra,de olhos castanhos,cara branca,
Mal servida de pés,anã na altura,
Fatal de fachada.o mesmo de figura,
Nariz perfeito no meio,e não de santa;
Capaz de assistir num só terreno,
Mais propensa ao furor do que à ternura
Bebendo em trigadas mãos por taça escura;
De zelos infernais letal veneno;
Devota incensadora de mil virilidades
(Digo,de moços mil) num só momento,
E somente no altar recusando os frades.
Eis Tânia,em quem luz algum talento,
Saíram dela estas mesmas verdades,
Num dia em que se achou no desalento.
RETRATO PRÓPRIO
Magra,de olhos castanhos,cara branca,
Mal servida de pés,anã na altura,
Fatal de fachada.o mesmo de figura,
Nariz perfeito no meio,e não de santa;
Capaz de assistir num só terreno,
Mais propensa ao furor do que à ternura
Bebendo em trigadas mãos por taça escura;
De zelos infernais letal veneno;
Devota incensadora de mil virilidades
(Digo,de moços mil) num só momento,
E somente no altar recusando os frades.
Eis Tânia,em quem luz algum talento,
Saíram dela estas mesmas verdades,
Num dia em que se achou no desalento.
segunda-feira, 30 de março de 2009
O Querer Não Volvido Ou Perdido É A Euforia Chorosa Do Gozo
O querer não volvido ou perdido
É a euforia chorosa do gozo,
Que inunda a alma de misantropia.
Querer é pior que conceder perdão,
Pois do réu tudo fazer poderemos,
E no desejado poderá ele fazer-me réu.
Não te quero querer
Porque ao querer-te de mim estou a fazer réu.
Ao ser tua réu,
Não aparecerá harmonia nos céus.
Esta euforia,que passará,
Pelo ardor que evade o meu desejar.
Quando nossos olhares se fixam,
O querer cai no Letes
E só existe o lânguido furor de te ter,breve.
Mas este querer perdido ou não volvido
Sem fumo de fogo,cai,
Para o castigo da euforia.
Só no leito,pelo cair da noite,
Contemplo no meu pensamento
Os teus cabelos loiros,os teus lindos e vivos olhos castanhos,
A tua láctea pele,o teu porte calmo viril,
A tua arte,e desfaço-me em calma.
Não te quero tocar,não te quero desejar,
Embora o bastante seja mulher para ti.
Mas se te desejar mais,estarei a fazer de mim,tua réu.
O querer não volvido ou perdido
É a euforia chorosa do gozo,
Que inunda a alma de misantropia.
Tânia Passinhas
É a euforia chorosa do gozo,
Que inunda a alma de misantropia.
Querer é pior que conceder perdão,
Pois do réu tudo fazer poderemos,
E no desejado poderá ele fazer-me réu.
Não te quero querer
Porque ao querer-te de mim estou a fazer réu.
Ao ser tua réu,
Não aparecerá harmonia nos céus.
Esta euforia,que passará,
Pelo ardor que evade o meu desejar.
Quando nossos olhares se fixam,
O querer cai no Letes
E só existe o lânguido furor de te ter,breve.
Mas este querer perdido ou não volvido
Sem fumo de fogo,cai,
Para o castigo da euforia.
Só no leito,pelo cair da noite,
Contemplo no meu pensamento
Os teus cabelos loiros,os teus lindos e vivos olhos castanhos,
A tua láctea pele,o teu porte calmo viril,
A tua arte,e desfaço-me em calma.
Não te quero tocar,não te quero desejar,
Embora o bastante seja mulher para ti.
Mas se te desejar mais,estarei a fazer de mim,tua réu.
O querer não volvido ou perdido
É a euforia chorosa do gozo,
Que inunda a alma de misantropia.
Tânia Passinhas
sábado, 7 de março de 2009
Ergue-se Então Numa Pluma De Pavão O Diplomata
Ergue-se então numa pluma de pavão o diplomata
Fastigado da pressão tanta sobre sua pena.
Honrar seus antepassados,a sua cobardia no pelourinho
Não chegaria a tocar num fio de barba viril.
No seu lar o odor era de monotonia patriótica,
África limiar então...
Retaliação,virilidade,paixão ardente consumada não contara,
Porém,chegava ao fim,o desdém
Deste trovão mal cincebido de Deus.
Toda a sua lunática fraqueza suprira
Pactuando horrores do Sul.
Contei-vos então como se desmoronou,então
"Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias
A sorte sua nas pedras lusitanas..."
Tânia Passinhas
Fastigado da pressão tanta sobre sua pena.
Honrar seus antepassados,a sua cobardia no pelourinho
Não chegaria a tocar num fio de barba viril.
No seu lar o odor era de monotonia patriótica,
África limiar então...
Retaliação,virilidade,paixão ardente consumada não contara,
Porém,chegava ao fim,o desdém
Deste trovão mal cincebido de Deus.
Toda a sua lunática fraqueza suprira
Pactuando horrores do Sul.
Contei-vos então como se desmoronou,então
"Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias
A sorte sua nas pedras lusitanas..."
Tânia Passinhas
O Momento De Ribalta De Gonçalinho
Égua de carvão,esplêndida,levando a trote
Um senhorzinho bem aprumado e delicado.
Cavalga então pelo afora,o ressoar de
um tiro de conto de príncipe amortece
A gloriosa galopada.
O "Ai-Jesus" põe em combustão perícia de peneirento,
O chicote,audaz e única arma,decepa,
Grande orelha de "Ai-Jesus",aproximada é a morte a
Um pequeno que compenetrado assistia.
Gonçalinho incompetente e indiferente maricas.
Algo mais volumoso que sangue
Corre no ar daquela lânguida tarde,
O aroma cândido da audácia e sabor fausto,
Espreitam-no a verter Gonçalo Mendes
Ramires...
Tânia Passinhas
Um senhorzinho bem aprumado e delicado.
Cavalga então pelo afora,o ressoar de
um tiro de conto de príncipe amortece
A gloriosa galopada.
O "Ai-Jesus" põe em combustão perícia de peneirento,
O chicote,audaz e única arma,decepa,
Grande orelha de "Ai-Jesus",aproximada é a morte a
Um pequeno que compenetrado assistia.
Gonçalinho incompetente e indiferente maricas.
Algo mais volumoso que sangue
Corre no ar daquela lânguida tarde,
O aroma cândido da audácia e sabor fausto,
Espreitam-no a verter Gonçalo Mendes
Ramires...
Tânia Passinhas
Torre E Os Seus Assistidos Reinados Trágicos
O acordado,ressuscitado Tructesindo
O de aspecto viril,Tructesindo
Molesta Gonçalo com grilhões pesados nos sonhos
Dos que acorda e intimida
E do nome,de que Gonçalo homem não é.
O seu antepassado,de carácter resplandescente
Massacra o seu inimigo no lago do Lodo
Onde viu o mesmo lá quedar com sua última gota
de sangue
Outrora o nome Ramires fora ecoado em fogo
de vingança.
Em vales e montes galopara sem cessar
Sempre com a sua equilibrada e invicta armadura
Tructesindo teria glória!
Tructesindo teria honra!
Não precisou de alquimistas para tal
Ele foi o segundo César!
Enquanto que Gonçalo seria o primeiro
assombrado Ramires.
Implorou aos seus invocados antessessores,
Embora só tivesse os lençóis brancos seus e
sua esguezeada pelintrica.
Tânia Passinhas
O de aspecto viril,Tructesindo
Molesta Gonçalo com grilhões pesados nos sonhos
Dos que acorda e intimida
E do nome,de que Gonçalo homem não é.
O seu antepassado,de carácter resplandescente
Massacra o seu inimigo no lago do Lodo
Onde viu o mesmo lá quedar com sua última gota
de sangue
Outrora o nome Ramires fora ecoado em fogo
de vingança.
Em vales e montes galopara sem cessar
Sempre com a sua equilibrada e invicta armadura
Tructesindo teria glória!
Tructesindo teria honra!
Não precisou de alquimistas para tal
Ele foi o segundo César!
Enquanto que Gonçalo seria o primeiro
assombrado Ramires.
Implorou aos seus invocados antessessores,
Embora só tivesse os lençóis brancos seus e
sua esguezeada pelintrica.
Tânia Passinhas
Da Morte De Sanches Lucena À Ascenção À Paixão
Que verá Gonçalo com a sua inocência lá?
Estará ele entre os mortos e morrerá?
Pela vontade do governante do céu veio a ascenção a
Paixão...
Arde juntamente com o pôr-do-sol
Mas Hades nunca o ouvira,a ambição erguera
Gonçalo sem armadura,a criança pura.
D. Ana fê-lo despertar sem o beijo rosa
E nos olhos viris ela era uma surreal ninfa.
Ela prendeu-lhe o fôlego,todavia, não há cicatriz...
Como iremos saber se tudo em chamas está?
Um passo mais e virá a ascenção a Paixão.
Quando o cair da noite o leva para a sombria Torre
Gonçalo acorda com malevolência
Incapaz de regalar verdadeiramente os seus próprios ocos olhos
Perde-se na Lua da regência.
Estimada,fúnebr,ruinosa e antiga Torra
Não deixeis brilhar entre os astros
Esta 1ª Ascenção a Paixão.
Cristóvão Voyeur
Estará ele entre os mortos e morrerá?
Pela vontade do governante do céu veio a ascenção a
Paixão...
Arde juntamente com o pôr-do-sol
Mas Hades nunca o ouvira,a ambição erguera
Gonçalo sem armadura,a criança pura.
D. Ana fê-lo despertar sem o beijo rosa
E nos olhos viris ela era uma surreal ninfa.
Ela prendeu-lhe o fôlego,todavia, não há cicatriz...
Como iremos saber se tudo em chamas está?
Um passo mais e virá a ascenção a Paixão.
Quando o cair da noite o leva para a sombria Torre
Gonçalo acorda com malevolência
Incapaz de regalar verdadeiramente os seus próprios ocos olhos
Perde-se na Lua da regência.
Estimada,fúnebr,ruinosa e antiga Torra
Não deixeis brilhar entre os astros
Esta 1ª Ascenção a Paixão.
Cristóvão Voyeur
Sob O Nome,Expulso Por Coragem
Sob o nome,expulso por coragem
O petrifica,fraco,indolente,sem o seu corcel
Longe de um conto mirabolante
A monotonia boémia puritana o enfastia
Sem chama em si,cambaleia
Cavaleiro,inimigo tornado aliado,
Cúmplice copuloso de sua irmã casta.
Da solene varanda o observa,pálido,cobarde
Invejando a sua aura verdadeiramente viril
Os olhos dardejavam fogosamente a fúria
Na tempestade da inocência,ele viu...
Gonçalo,o ilustre Ramires,emudece
Diante de tanta eloquência,que espreita
Poe entres os pilares de predra...
Galopa,Cavaleiro,sua égide magnânima,
Altivo,majestoso,ele vai e cai...em graça
Enquanto que medrosamente Gonçalo cobiça
Esta grandeza
Galopa o Cavaleiro,rumo a uma parte que a si
Pertence...
Tânia Passinhas
O petrifica,fraco,indolente,sem o seu corcel
Longe de um conto mirabolante
A monotonia boémia puritana o enfastia
Sem chama em si,cambaleia
Cavaleiro,inimigo tornado aliado,
Cúmplice copuloso de sua irmã casta.
Da solene varanda o observa,pálido,cobarde
Invejando a sua aura verdadeiramente viril
Os olhos dardejavam fogosamente a fúria
Na tempestade da inocência,ele viu...
Gonçalo,o ilustre Ramires,emudece
Diante de tanta eloquência,que espreita
Poe entres os pilares de predra...
Galopa,Cavaleiro,sua égide magnânima,
Altivo,majestoso,ele vai e cai...em graça
Enquanto que medrosamente Gonçalo cobiça
Esta grandeza
Galopa o Cavaleiro,rumo a uma parte que a si
Pertence...
Tânia Passinhas
Em Paródia Com Ramires
Deus nada poderá negar a um Ramires,
E nunca o ousará,
Pois haverá sempre a Torre...
Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar,
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias,
A sorte sua nas pedras lusitanas...
Cristóvão Voyeur
E nunca o ousará,
Pois haverá sempre a Torre...
Quando a luz,rosa,o recusar a abençoar,
Jurará aos céus espinhosos
Com o vinho que lhe corre vagaroso nas veias,
A sorte sua nas pedras lusitanas...
Cristóvão Voyeur
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