domingo, 24 de agosto de 2008

Pobre e inválida Fé!
Que nao te apercebes
O quão és verdadeiramente ultrajada
Com todos os traídos sacramentos
E com a habilidade voluptuosa infiel
Ah,se Tu soubesses...
Se tu provasses as noites de Carne
E irracionalidade...
Que têm o condão de ópio para a realidade
E o raio de sol da madrugada para a
Inveja dos tolos virtuosos.
Ah,não sabes o que é
A suavidade do cetim a acariciar a pele,
A fazer perturbar o sujo sangue,
Os olhos a chamejar Desejo e insatisfaçao.
És oca!
Comprometeste-te a dar salvação a quem é
Impossivel de a ter, a quem seduziste,Hipócrita!
Nada temos de ti a temer,pois arguida és
Das nossas tolices e chagas irremediavéis!
Sem ti, o meu pequeno mundo de Devassidão
Será o Grande Céu Do Paganisno!
Fazes-me rir ...insulente!


Do Teu Admirador Cristóvão Voyeur

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